sábado, 17 de novembro de 2012

21 - JABOATÃO DOS GUARARAPES


BARÃO DE MORENOS

BULHÕES

Era anteriormente um engenho de açúcar situado a dois quilômetros da estação de Jaboatão que, em 1895, foi transformado em um meio-aparelho (transição entre o engenho banguê e a usina). Só em 1906, foi totalmente remodelado tornando-se uma usina.
Em 1929, possuía 27 quilômetros de via férrea que se comunicava com a Great Western, quatro locomotivas e 44 vagões (de 8 a 10 toneladas). Tinha capacidade para processar 400 toneladas de cana e fabricar 3.000 litros de álcool em 22 horas. Durante a moagem trabalhavam na fábrica cerca de 200 operários. O transporte da cana e da lenha era feito pela ferrovia própria e caminhões e o da produção de açúcar e álcool pela Great Western e também caminhões.
A usina teve vários proprietários: família Bulhões; Guimarães Oliveira & Cia; Pessoa, Maranhão & Cia, José Queiroz (1946-1982). Em 1982, foi vendida à Agropecuária Jaime Beltrão. Em 1990, o grupo se dividiu e a usina passou a pertencer a Roberto Lacerda Beltrão, filho de Jaime Beltrão.
Atualmente, a usina Bulhões possui onze fundos agrícolas com capacidade para produzir 200.000 toneladas de cana.

CENTRAL NOSSA SENHORA DE LOURDES

JABOATÃO

Anteriormente um engenho de açúcar, foi fundada em 1886, no município de Jaboatão (hoje Jaboatão dos Guararapes), pelo Governo do Estado de Pernambuco, com a denominação de Progresso Colonial.
Foi construída em área projetada para industrialização de canas cultivadas por agricultores da região, sob a direção de Ferreira Lima. Passou depois a ser chamada de Santa Tereza e , em 1910, juntou-se com o meio-aparelho Javunda e passou a ser administrada por Agostinho Bezerra.
Em 1929, pertencia ao coronel Antônio Martins de Albuquerque. Tinha capacidade para processar 400 toneladas de cana e fabricar 4.000 litros de álcool em 22 horas. Possuía 13 propriedades agrícolas e pequenos sítios, uma via férrea de 40 quilômetros com diversas locomotivas e vagões. Na época da moagem trabalhavam na fábrica cerca de 150 operários.
Foi posteriormente vendida a Antônio Martins de Albuquerque e atualmente pertence aos seus herdeiros. Foi uma das últimas usinas a manter estradas de ferro para escoar sua produção de cana, mas como na maioria das usinas, o sistema foi desativado e substituído por estradas vicinais. Em 1996, conseguiu uma produção de 150.000 sacos de açúcar.

JAVUNDA

Encravada no município de Jaboatão, de propriedade do Sr. Agostinho Bezerra. Estava situada entre as usinas que produziam de 10 a 20 toneladas por safra. Esta usina foi anexada à usina Jaboatão.

MURIBECA

Fundada no município de Jaboatão, pela Companhia Açucareira de Pernambuco, no ano de 1889. Teve como dono, por algum tempo o Sr. José Loyo Júnior.
Em 1905, passou a pertencer ao Dr. Júlio Carneiro de Albuquerque Maranhão, que ali permaneceu até 1965, quando a Usina Muribeca foi desativada. Uma parte de suas terras ficou fornecendo cana para a usina Jaboatão e o restante foi absorvido pelo progresso industrial do grande Recife.


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