USINA ESTRELIANA
A Usina Estreliana foi fundada em 1891 e
em 1921 já era uma das maiores do estado de Pernambuco, chegando a esmagar 400
toneladas de cana e fabricar 1.500 litros de álcool em 22 horas.
Está localizada às margens da BR 101 –
Sul, distante 80 km do Recife e 50 km do Porto de Suape. Vem, desde do ano de
2000, implantando uma nova política de gestão, que provocou um verdadeiro salto
do ponto de vista quantitativo, qualitativo e de produtividade. Na época de sua fundação possuía os engenhos Amaraji a Vapor, Piutá, Bastiões, Retiro, Ditoso, e parte do engenho Segredo.
Essa política está estruturada nas
seguintes ações: investimento em plantio e qualidade de Cana-de-açúcar;
treinamento e requalificação dos seus colaboradores; campanhas de
endomarketing, objetivando o comprometimento de todos com as metas de produção
e eficiência, acompanhadas de bônus por mérito; melhoria da qualidade e do
valor agregado aos seus produtos; busca de novos nichos de mercado.
Como resultado dessas ações, nesse curto
período, a Usina praticamente dobrou sua moagem e quadriplicou o número de
empregos diretos, e ainda melhorou sua produtividade, mantendo-se há 3 anos
entre as três melhores usinas em Pernambuco, no ranking do Sindaçúcar.
A Empresa investiu também em ações
sócio-ambientais que trouxeram benefícios diretos para as comunidades vizinhas,
e em recente pesquisa do Instituto Harrop, colocaram a Usina Estreliana como a
instituição de maior prestígio junto às comunidades de Ribeirão e Gameleira.
O forte crescimento da empresa reflete
diretamente na geração de empregos e fortalece o vínculo com as cidades. A
permanência dos empregos se dá inclusive na entressafra, onde são mantidas mais
de 90% das vagas.
USINA CAXANGÁ
Localizada no município de Ribeirão, na
margem direita do rio Amaraji, foi fundada pelos senhores de engenho Arthur de
Siqueira Cavalcanti e os irmãos Etelmino e Antônio Bastos.
Foi criada através de decreto de 12 de
dezembro de 1894, incorporando os engenhos Caxangá, Lage, Caeté e Tolerância,
moendo pela primeira vez em 1895.
Em 1904, depois de quase dez anos de
atividades, o coronel Arthur de Siqueira Cavalcanti desfez a sociedade e
Hisbelo Barbosa da Silva também se desligou da sociedade, vendendo suas ações
para Manoel Colaço Dias. Por algum tempo, a empresa que administrou a usina
chamou-se Colaço, Siqueira & Bastos.
Em 1929, a usina possuía 15 propriedades
agrícolas, 48 quilômetros de via férrea e tinha capacidade para processar 600
toneladas de cana em 22 horas.
Durante a época da moagem trabalhavam na
fábrica cerca de 300 operários. Possuía uma grande vila, seguro e assistência
médica para os operários e mantinha uma escola com frequência média anual de 30
alunos.
Manoel Colaço Dias foi o proprietário da
usina Caxangá até o final da década de 1940, quando passou para as mãos de José
Lopes de Siqueira Santos.
Cerca de 18 anos depois, José Lopes
vendeu-a a Júlio Maranhão, quando devido à uma crise, a usina foi desapropriada
pelo Instituto do Açúcar e do Álcool - IAA (1964). Quatro meses depois da
desapropriação, houve uma intervenção do Instituto Brasileiro de Reforma Agrária
- Ibra, que assumiu a responsabilidade por sua administração.
A usina Caxangá fez parte do primeiro
projeto de reforma agrária do país, absorvendo mais de 50% da cana-de-açúcar
dos parceleiros da Cooperativa Integral de Reforma Agrária -Cira, na época em
que era administrada pelo Incra.
Foi desativada e sua maquinaria
transformou-se em destilaria no Estado do Mato Grosso do Sul.
Caxangá foi muito importante no
desenvolvimento de Amaraji uma vez que ela escoava a safra anual de cana por
conta da existência de uma via férrea que fazia a ligação entre muitos engenhos
e a usina.
Entre outros, podemos citar os engenhos
Tranquilidade, Refrigério. Refrigerante, Riachão, Raiz Nova, Raiz de Dentro,
Raiz de Fora, Bamburral, etc.
PAU SANGUE
Montada pela firma Moreira & Rangel, composta pelo coronel Silviano Moreira Cavalcanti e Dr. João Jerônimo Pontual Rangel no engenho Pau Sangue em 1895.
Montada pela firma Moreira & Rangel, composta pelo coronel Silviano Moreira Cavalcanti e Dr. João Jerônimo Pontual Rangel no engenho Pau Sangue em 1895.
PINTO
Construída no engenho Ribeirão no início da década de 1890, chegou a produzir 20.000 sacos de açúcar. Localizava-se próximo a ferrovia Recife São Francisco e chegou a possuir três engenhos: Ribeirão, Gaganeli, Cachoeira e Assunção. Além desses, recebia canas de mais 12 engenhos de fornecedores.
Construída no engenho Ribeirão no início da década de 1890, chegou a produzir 20.000 sacos de açúcar. Localizava-se próximo a ferrovia Recife São Francisco e chegou a possuir três engenhos: Ribeirão, Gaganeli, Cachoeira e Assunção. Além desses, recebia canas de mais 12 engenhos de fornecedores.
RIBEIRÃO
SANTA CRUZ
Montada no engenho Santa Cruz no início da década de 1890 pelo coronel Ernesto Gonçalves Pereira Lima, produzia uma média de 15.000 sacos de açúcar. Recebia canas dos engenhos Cocula, São Pedro, Jardim, Paraná, Brejo, Aurora, Campanha, Araquara, Cachoeira Alta, Poços e São Francisco.
Montada no engenho Santa Cruz no início da década de 1890 pelo coronel Ernesto Gonçalves Pereira Lima, produzia uma média de 15.000 sacos de açúcar. Recebia canas dos engenhos Cocula, São Pedro, Jardim, Paraná, Brejo, Aurora, Campanha, Araquara, Cachoeira Alta, Poços e São Francisco.
USINA SÃO FÉLIX
Localizada no município de Gameleira,
foi fundada no ano de 1920, pelo senhor Carolino Dias da Silva, com capacidade
de esmagar apenas 50 toneladas de cana nas vinte e quatro horas.
Era, entretanto, uma pequena fábrica de
açúcar que teve vida muito curta, de apenas dois anos, pois usinas deste porte
eram deficitárias economicamente e não podiam competir com as de grande
capacidade de produção, sendo por elas absorvidas. A usina São Félix beneficiou
a usina Cucaú.
O senhor Carolino Dias da Silva era pai
de dona Isabel Irene Dias Sales, ex-presidente da Companhia Hidrolétrica do São
Francisco.
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