segunda-feira, 26 de novembro de 2012

11 - CABO DE SANTO AGOSTINHO


DESESPERO

Localizada no município do Cabo de Santo Agostinho. Foi fundada entre 1900 e 1905, pelo Dr. José Rufino Bezerra Cavalcanti. Teve pouco Tempo de atividade, tendo suas atividades encerradas em 1907.

No local onde existiu a usina Desespero, foi fundada a Destilaria Presidente Vargas, que também se encontra desativada. Fica localizada em frente à fábrica de borracha sintética COPERBO.



JOSÉ RUFINO

A usina José Rufino estava situada no município do Cabo, à margem direita da BR-101 e da linha férrea da Great Western, ficando próxima da estação do Cabo de Santo Agostinho. Foi fundada por José Rufino Bezerra Cavalcanti e seu nome foi uma homenagem a José Rufino, pai do fundador.

Anteriormente, era um engenho de açúcar que foi transformado em usina e moeu pela primeira vez em 1917. Tinha nove propriedades agrícolas com cerca de 6.000 hectares uma capacidade total de moagem de 50.000 toneladas. Seus engenhos eram: Novo Trapiche, Barbalho, Pirapama, Molinete, Malacofe, Matapagipe, Mato Grosso e São João.

Possuía 18 km de linha férrea, com uma bitola de 1,00. O material rodante compunha-se de 3 locomotivas e 40 vagões que se ligavam a Great Western. A extração do calda era feita por três ternos de moendas e um esmagador com regulador hidráulico nas moendas. O Número de motores existentes na fábrica era de 5, sendo: 2 hidráulicos com 25 H.P. cada um e 3 a vapor, sendo 1 de 100 H.P.; 1 de 30 e 1 de 8. O processo de evaporação é de tríplice efeito; tinha 7 defecadores, 3 caodeiras  muititubulares, 3 vácuos de fabricação Mariolle e 8 turbinas Weston movidas por meio de correias. A extração do caldo era 76%, com o rendimento médio industrial de 8.500 gramas de açúcar em 100 quilos de canas. A densidade média do caldo era de 8º Baumé.

Com a morte de José Rufino, sua viúva assumiu a administração da usina.



PROGRESSO COLONIAL

Fundada no município do Cabo de Santo Agostinho, pertenceu ao Sr. Ferreira Lima. A sua produtividade inicial era de 10 mil toneladas anuais. Mudou a denominação para Usina Santa Teresa depois para Jaboatão.



SANTO INÁCIO
Foi fundada no município do Cabo de Santo Agostinho, à margem esquerda da via férrea da Great Western. Anteriormente era um engenho de açúcar, transformado em usina em 1884 por seu proprietário, Dr. José Rufino Bezerra Cavalcanti, moendo sua primeira safra naquele mesmo ano. A usina tinha uma capela sob a proteção de Santo Inácio de Loyola. Foi engenho central até 1888.

A empresa possuía sete propriedades agrícolas com uma capacidade total de 30.000 toneladas de canas. Sua via férrea era de 38 km, com a bitola de 1 metro. O material rodante compunha-se de 6 locomotivas e 88 vagões e carros. Tinha capacidade de trabalhar 500 toneladas de canas em 22 horas.

A extração do caldo era feita por expressão, possuindo 2 moendas, esmagador e regulador hidráulico em todas elas. Na fábrica existiam 8 motores de diversos fabricantes. O processo de evaporação adotado era quádruplo efeito; tinha decantadores, filtros, caldeiras, vácuos e turbinas. O coeficiente de extração do caldo era de 90% e o rendimento médio industrial, compreendendo somente o tipo cristal, era de 9 kg de açúcar em 100 kg de canas. A densidade média do caldo era de 12 a 20 BRIX. A destilaria tinha capacidade para produzir 5.000 litros de álcool em 22 horas, em aparelhos dos fabricantes Strauck & Schmidt. Na usina existia um laboratório de análises químicas.

Existia uma regular vila operária, caixa de beneficência e mantinha uma escola com uma frequência média de 35 alunos.

O transporte da matéria prima, da lenha e do açúcar, era feito em caminhões próprios. pelas vias férreas da usina e da Great Western e também em barcaças.

Em 1914, passou a pertencer ao coronel Arthur Ramos da Silva, até 1930, quando ficou com os irmãos Brennand. No ano de 1950, os Brennand venderam a usina Santo Inácio ao grupo Aníbal Cardoso dos Santos, Murilo Guimarães, Luiz Gonçalves de Barros, João de Barros e José Carneiro dos Santos. O nome da firma era Cardoso e irmãos. Estes remodelaram a usina para melhor, no entanto, a usina deixou de existir no ano de 1965 e sua última safra foi de 103.775 sacos de açúcar.

Venderam o maquinário para a usina Tanque, no estado da Paraíba. Seus engenhos passaram a fornecer canas para a usina Bom Jesus, sendo que alguns passaram a fazer parte da periferia da cidade do Cabo de Santo Agostinho e do distrito industrial.



SIBÉRIA

A usina Sibéria estava situada no município do Cabo de Santo Agostinho a uma pequena distância do engenho Noruega, ponto onde se bifurcavam as estradas de rodagem que iam para as cidades de Escada e Vitória de Santo Antão. Anteriormente era um engenho de açúcar que foi transformado em usina em 1925, moendo pela primeira vez em 1926. Pertencia ao Sr. Cristiano Siqueira de Arruda Falcão.

Possuía três propriedades agrícolas: Sibéria, Massauassuzinho e Penedo, com capacidade de safrejar 8.000 toneladas de canas anualmente. Várias propriedades particulares forneciam canas para a usina, numa média anual de 10.000 toneladas. Moía 120 toneladas em 22 horas.

Não possuía via férrea, sendo ao transporte da matéria prima e da lenha era feito por tração animal e caminhões. O açúcar fabricado era transportado para o Recife em caminhões próprios. 

Em 1853, seu proprietário era o Sr. José Siqueira de Arruda Falcão. Foi desativada na década de 50 e, em seu lugar, construída a Destilaria Central Presidente Vargas.


DESTILARIA PRESIDENTE VARGAS

domingo, 18 de novembro de 2012

12 - CAMUTANGA

CENTRAL OLHO D´ÁGUA
Quando em 1920, Artur Tavares de Melo comprou de seu avô, o velho Engenho Banguê Olho D'Água, de açúcar bruto, no município de Camutanga, Pernambuco, jamais poderia esperar que 80 anos depois a pequena unidade fabril daria origem a uma das mais importantes Usinas do Estado de Pernambuco.
Em 1928, associado ao cunhado, José Hardman, Artur Tavares de Melo, transformava em Usina Central Olho d´Água, que no ano seguinte produzia a sua primeira safra: seis mil sacas de açúcar. As dificuldades iniciais eram enfrentadas com dinamismo e certeza de que o futuro seria promissor, pois o casal Artur e Helena criavam os filhos dentro de padrões educacionais e morais para que, depois de formados, viessem a se integrar ao trabalho desenvolvido.
A semente plantada começou a dar frutos, em 1945, quando a nova geração, trouxe sangue novo para desenvolver a pequena usina de açúcar, que já naquela época produzia 80 mil sacas de açúcar. Entre ele, Murilo Tavares de Melo, hoje principal acionista do Grupo Olho D’Água. A partir daquele ano, sua administração manteve uma política de grandes investimentos em infraestrutura e tecnologia, o que transformou a Usina Central Olho d´Água numa das mais bem equipadas usinas de nossa região.
Decorridos 80 anos, desde a primeira safra do antigo Engenho Banguê, hoje a Usina Olho d´Água, dispõe de 23 mil hectares de terras, das quais 19 mil cultivadas com cana de açúcar com a mais alta tecnologia agrícola e alto índice de produtividade, e uma produção de 2,8 milhões de sacos de açúcar de 50kg por ano, onde grande parte de sua produção é exportada como também abastece importantes indústrias da região, o que consolida sua principal atividade no setor sucroalcooleiro. Tudo isso lhe tem feito merecer uma constante posição de destaque no setor, não só pela expressiva produção de açúcar e álcool, como também pela sua permanente preocupação como o papel social.
A profissionalização foi o meio encontrado para sobreviver à crise. Redução de custos, investimentos em pessoal e aumento de produtividade passaram ser as metas prioritárias da Usina Central Olho d´Água, vindo resistindo às adversidades e continuando com uma Posição no mercado. A crise do setor sucroalcooleiro, que constantemente enfrentamos, trouxe efeito para todos, mas o diferencial da Usina Olho d´Água foi quando começou a se estruturar para aumentar a eficiência há alguns anos, produtividade maior, mudou. O que foi feito durante séculos da mesma maneira, hoje é estudado para fazer da forma mais eficiente.
Em 28 de abril de 2003 foi inaugurada a Barragem Artur Tavares de Melo, localizada em terras da Usina Olho D’Água, obra que consumiu um volume total de concreto da ordem de 55 mil m³ expostos numa crista com extensão de mais de 300 metros. A barragem poderá Acumular até 22 milhões de metros cúbicos de água capazes de irrigar cerca de cinco mil e cem hectares de terra cultivada.
Em todos os anos de atividade o Grupo Olho D’Água, hoje com suas unidades agroindustriais da Usina Olho D’Água e Comvap, destacam-se entre às principais características que norteiam a filosofia empresarial do Grupo seus investimentos na área social, qualidade de vida de seus funcionários e na preservação do meio ambiente.
Conquistando assim, o reconhecimento da Fundação Abrinq, como Empresa Amiga da Criança e o Imip conferiu a Usina o diploma de Empresa Solidária.
Em todos os anos de atividade o Grupo Olho D’Água, hoje com suas unidades agroindustriais da Usina Olho D’Água e Comvap, destacam-se entre às principais características que norteiam a filosofia empresarial do Grupo seus investimentos na área social, qualidade de vida de seus funcionários e na preservação do meio ambiente.

sábado, 17 de novembro de 2012

13 - CANHOTINHO

CRAUATÁ

14 - CATENDE


CATENDE
Está situada no município de Catende, na margem esquerda do rio Pirangi, numa altitude de 153 metros. Fundada, em 1890, com o nome de usina Correia da Silva, em homenagem ao então vice-governador do Estado, foi originalmente construída pelo inglês Carlos Sinden e seu sogro Felipe Paes de Oliveira. Esse nome, no entanto nunca se consagrou, sendo a usina sempre chamada de Catende.
Em 1892, passou a ser usina Catende, construída no antigo engenho Milagre da Conceição, fundado em 1829. A usina não teve sucesso, sendo entregue a credores, entre os quais o Banco de Pernambuco.
Houve várias tentativas de exploração, mas sem resultados, até que, em 1907, foi adquirida pela firma Mendes Lima & Cia, que a reformou (1912), aumentando a sua capacidade de moagem de 200 para 1000 toneladas diárias. Os proprietários, no entanto, eram comerciantes e não industriais. Interessava-lhes vender o açúcar e não fabricá-lo.
A usina foi novamente vendida, dessa vez para a firma Costa, Oliveira & Cia. Com a saída dos demais sócios, em 1927, a usina passou a ser propriedade do coronel Antônio Ferreira da Costa Azevedo, conhecido pelo apelido de Seu Tenente, que revolucionou toda a zona canavieira da mata sul de Pernambuco, com seu sistema técnico e administrativo, servindo de exemplo para diversas usinas da região. Em 1929, a usina era considerada a maior do Brasil em produção e capacidade.
Possuía 43 propriedades agrícolas, uma via férrea de 140 quilômetros, 11 locomotivas e 266 vagões. O transporte da cana e seus produtos era feito pela Great Western. Tinha capacidade para processar 1.500 toneladas de cana e fabricar 4.000 litros de álcool em 22 horas. Na época da moagem trabalhavam na fábrica cerca de 700 operários.
Possuía uma vila operária com 200 casas, uma Caixa de Beneficência e mantinha uma escola com frequência média anual de 50 alunos. Quando morreu, em 1950, Antônio Ferreira da Costa Azevedo, o Seu Tenente, deixou a usina Catende com uma capacidade industrial para fabricação de 1 milhão de sacos de açúcar, uma destilaria de álcool anidro (a primeira do país), 36 mil hectares de terra, 165 quilômetros de estradas de ferro e 82 engenhos de cana. Seu filho mais velho, João Azevedo, assumiu a direção da usina. Durante a sua gestão, a usina Catende absorveu a usina Pirangi e seus dez engenhos.
Em 1973, a usina Catende foi adquirida por um grupo formado por Rui Carneiro da Cunha (coproprietário da usina Massauassu), Alfredo Maurício de Lima Fernandes e Mário Pinto Campos. Este último, alguns anos depois, vendeu sua parte para Inaldo Pereira Guerra, comerciante de açúcar no Recife e criador de gado em Gravatá. Entre 1922 e 1993 a usina Catende mudou sua razão social para Companhia Industrial do Nordeste Brasileiro - Usina Nossa Senhora de Fátima.
A usina Catende foi proprietária dos seguinte engenhos: Água Branca de Uraba/Quipapa; Bálsamo da Linha, Corubas/Jaqueira; Bálsamo das Freiras//Lagoa dos Gatos; Bamborel, Bela Aurora, Boa Sorte, Cana Brava, Harmonia, Milagre da Conceição, Monte Pio, Niterói, Ouricuri, Tabaiaré/Catende; Campinas, Capricho, Esperança. Granito/Palmares; Espírito Santo, Mangueira, Mãozinha, Palanqueta, Pastinho, Pasto Grande, Piragibe ou Piragybe, Pirangy ou Pirangi, Porto Seguro, Souza, Veloz, Venturoso, Vida Nova/Água Preta; Curupaiti ou Curupaity /Xexéu; Limão, Urucú ou Urussú/Escada; Monte Alegre/Gameleira; Paudalho/Paudalho; Santa Cruz/Rio Formoso.


CORREIA DA SILVA
Denominação da Usina Catende quando foi fundada.


NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
Entre 1992 e 1993 a usina Catende mudou sua razão social para Companhia Industrial do Nordeste Brasileiro - Usina Nossa Senhora de Fátima.

15 - GAMELEIRA


USINA ESTRELIANA

A Usina Estreliana foi fundada em 1891 e em 1921 já era uma das maiores do estado de Pernambuco, chegando a esmagar 400 toneladas de cana e fabricar 1.500 litros de álcool em 22 horas.
Está localizada às margens da BR 101 – Sul, distante 80 km do Recife e 50 km do Porto de Suape. Vem, desde do ano de 2000, implantando uma nova política de gestão, que provocou um verdadeiro salto do ponto de vista quantitativo, qualitativo e de produtividade. Na época de sua fundação possuía os engenhos Amaraji a Vapor, Piutá, Bastiões, Retiro, Ditoso, e parte do engenho Segredo.
Essa política está estruturada nas seguintes ações: investimento em plantio e qualidade de Cana-de-açúcar; treinamento e requalificação dos seus colaboradores; campanhas de endomarketing, objetivando o comprometimento de todos com as metas de produção e eficiência, acompanhadas de bônus por mérito; melhoria da qualidade e do valor agregado aos seus produtos; busca de novos nichos de mercado.
Como resultado dessas ações, nesse curto período, a Usina praticamente dobrou sua moagem e quadriplicou o número de empregos diretos, e ainda melhorou sua produtividade, mantendo-se há 3 anos entre as três melhores usinas em Pernambuco, no ranking do Sindaçúcar.
A Empresa investiu também em ações sócio-ambientais que trouxeram benefícios diretos para as comunidades vizinhas, e em recente pesquisa do Instituto Harrop, colocaram a Usina Estreliana como a instituição de maior prestígio junto às comunidades de Ribeirão e Gameleira.
O forte crescimento da empresa reflete diretamente na geração de empregos e fortalece o vínculo com as cidades. A permanência dos empregos se dá inclusive na entressafra, onde são mantidas mais de 90% das vagas.


USINA CAXANGÁ

Localizada no município de Ribeirão, na margem direita do rio Amaraji, foi fundada pelos senhores de engenho Arthur de Siqueira Cavalcanti e os irmãos Etelmino e Antônio Bastos.
Foi criada através de decreto de 12 de dezembro de 1894, incorporando os engenhos Caxangá, Lage, Caeté e Tolerância, moendo pela primeira vez em 1895.
Em 1904, depois de quase dez anos de atividades, o coronel Arthur de Siqueira Cavalcanti desfez a sociedade e Hisbelo Barbosa da Silva também se desligou da sociedade, vendendo suas ações para Manoel Colaço Dias. Por algum tempo, a empresa que administrou a usina chamou-se Colaço, Siqueira & Bastos.
Em 1929, a usina possuía 15 propriedades agrícolas, 48 quilômetros de via férrea e tinha capacidade para processar 600 toneladas de cana em 22 horas.
Durante a época da moagem trabalhavam na fábrica cerca de 300 operários. Possuía uma grande vila, seguro e assistência médica para os operários e mantinha uma escola com frequência média anual de 30 alunos.
Manoel Colaço Dias foi o proprietário da usina Caxangá até o final da década de 1940, quando passou para as mãos de José Lopes de Siqueira Santos.
Cerca de 18 anos depois, José Lopes vendeu-a a Júlio Maranhão, quando devido à uma crise, a usina foi desapropriada pelo Instituto do Açúcar e do Álcool - IAA (1964). Quatro meses depois da desapropriação, houve uma intervenção do Instituto Brasileiro de Reforma Agrária - Ibra, que assumiu a responsabilidade por sua administração.
A usina Caxangá fez parte do primeiro projeto de reforma agrária do país, absorvendo mais de 50% da cana-de-açúcar dos parceleiros da Cooperativa Integral de Reforma Agrária -Cira, na época em que era administrada pelo Incra.
Foi desativada e sua maquinaria transformou-se em destilaria no Estado do Mato Grosso do Sul.
Caxangá foi muito importante no desenvolvimento de Amaraji uma vez que ela escoava a safra anual de cana por conta da existência de uma via férrea que fazia a ligação entre muitos engenhos e a usina.
Entre outros, podemos citar os engenhos Tranquilidade, Refrigério. Refrigerante, Riachão, Raiz Nova, Raiz de Dentro, Raiz de Fora, Bamburral, etc.


PAU SANGUE

Montada pela firma Moreira & Rangel, composta pelo coronel Silviano Moreira Cavalcanti e Dr. João Jerônimo Pontual Rangel no engenho Pau Sangue em 1895. 


PINTO

Construída no engenho Ribeirão no início da década de 1890, chegou a produzir 20.000 sacos de açúcar. Localizava-se próximo a ferrovia Recife São Francisco e chegou a possuir três engenhos: Ribeirão, Gaganeli, Cachoeira e Assunção. Além desses, recebia canas de mais 12 engenhos de fornecedores. 


RIBEIRÃO


SANTA CRUZ

Montada no engenho Santa Cruz no início da década de 1890 pelo coronel Ernesto Gonçalves Pereira Lima, produzia uma média de 15.000 sacos de açúcar. Recebia canas dos engenhos Cocula, São Pedro, Jardim, Paraná, Brejo, Aurora, Campanha, Araquara, Cachoeira Alta, Poços e São Francisco.

USINA SÃO FÉLIX

Localizada no município de Gameleira, foi fundada no ano de 1920, pelo senhor Carolino Dias da Silva, com capacidade de esmagar apenas 50 toneladas de cana nas vinte e quatro horas.
Era, entretanto, uma pequena fábrica de açúcar que teve vida muito curta, de apenas dois anos, pois usinas deste porte eram deficitárias economicamente e não podiam competir com as de grande capacidade de produção, sendo por elas absorvidas. A usina São Félix beneficiou a usina Cucaú.

O senhor Carolino Dias da Silva era pai de dona Isabel Irene Dias Sales, ex-presidente da Companhia Hidrolétrica do São Francisco.

16 - GARANHUNS

FÊNIX
Quando foi adquirida pela Companhia Florestal Agrícola em 1892, a usina Lustosa mudou seu nome para Fênix.


LUSTOSA
Fundada por Afonso Lustosa no distrito de Maraial que pertencia a Garanhuns, foi inaugurada no dia 22 de abril de 1891. Pelo decreto de março de 1890, o engenheiro Afonso Lustosa recebeu do Governo do Estado o financiamento de 250 mil reis para fundação da usina no engenho Consulta.
A usina ficava a quatro quilômetros de distância da vila de Maraial na Estrada de Ferro Sul de Pernambuco. O Sr. Afonso Lustosa faleceu em 1892. Com os concessionários, a Companhia Florestal Agrícola, a usina Lustosa mudou seu nome para Fênix.
Infelizmente, não encontramos fontes de informações, esclarecendo como viveu esta fábrica de açúcar na região do agreste, zona não adequada para o cultivo da cana-de-açúcar.